Arquivo da categoria: Notícias Gerais

Natal solidário


O natal é um momento simbólico muito importante, principalmente, para as crianças, que se alegram com a magia dos enfeites e a entrega de presentes. Infelizmente, milhares de crianças não têm essa realidade.

Nós, alunos do Colégio Universitas, nos preparamos durante o 4º bimestre, sob o comando da Professora Gisele, para presentear algumas crianças que passam por essa situação. Em grupos ou individualmente, “adotamos” os pequenos que integram a Creche Nayla – Amor à Vida e montamos a famosa “sacola de natal”, com roupas, brinquedos e outros acessórios.

Para a entrega dos presentes, realizaremos uma tradicional festa, que esse ano acontecerá na própria escola, dia 2/12, sexta-feira, com muita alegria e diversão para animar o natal dessas crianças.

Gostaríamos, agora, de convidá-los a conhecer a história da Creche Nayla, localizada em São Vicente. Para isso, indicamos o site da creche, que, entre outras informações, dá instruções sobre como ajudar a creche, o que é muito importante.

O link é: http://amoravida.org.br/principal.asp

Lembrando que um ato de solidariedade pode ser pequeno para quem o pratica, mas enorme para quem recebe.

“O natal dos sonhos é aquele que você idealiza no espírito, sente no coração e partilha na solidariedade!”

Gislaine Schineider

Fuvest pode anular questões de português, matemática e física do vestibular 2012


A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) pode anular questões de português, matemática e física do vestibular realizado no último domingo (27), informou a instituição nesta terça-feira (29). Não foram divulgados quais itens estão em análise. Professores ouvidos pelo UOL Vestibular identificaram problemas de formulação em pelo menos três perguntas da prova.

Segundo a organização da prova, duas bancas estão avaliando os itens problemáticos e emitirão pareceres independentes, mas não há prazo para conclusão. Essas mesmas bancas vão decidir o que fazer, caso haja anulação: dar a pontuação a todos os candidatos ou diminuir o número de itens corrigidos.

Questão de matemática “impossível”

Professores de cursinhos ouvidos pelo UOL Vestibular no domingo afirmam que a prova de matemática da Fuvest teve uma questão impossível de ser resolvida, por fornecer dados errados que prejudicavam a resposta: a 62 da prova V (e suas correspondentes), sobre um polígono convexo de seis lados.

“Se você usar essa informação [a de que formava um polígono convexo de seis lados], acaba chegando em meia dúzia de ângulos que invalida a informação de que o polígono é convexo”, afirma Gregório Krikorian, do Objetivo. “Deve ser anulada, não tem como consertar. Não faz sentido o texto”, diz Glenn van Amson, do Anglo. “O duro é o candidato preocupado. Ele vai achar que errou conta, que entendeu errado. Essa questão atrapalha o candidato bom”, acredita Edmison Motta, do Etapa.

Em física, há mais problemas. Uma delas é questão 81 da prova V (e suas correspondentes). Segundo Ricardo Helou, do Objetivo, a fórmula apresentada está errada. Além disso, na 89, um dos esquemas (o II) tornava duas alternativas de resposta possíveis.

Fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/11/29/fuvest-pode-anular-questoes-de-portugues-matematica-e-fisica-do-vestibular-2012.jhtm

Cidades do Norte têm 20 anos de atraso sobre as do Sudeste, diz Firjan


Quando o assunto é qualidade de vida, a diferença entre as cidades mais pobres e as mais ricas do país está diminuindo, aponta uma pesquisa divulgada neste sábado (5) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Mesmo assim, os municípios do Norte ainda têm 20 anos de atraso em relação aos do Sudeste.

O melhor município do país, segundo o levantamento, é Barueri, na Grande São Paulo. Na cidade, há vários condomínios de luxo, que puxam o índice de desenvolvimento para cima. O último da lista é São Félix das Balsas, no Maranhão.

De acordo com o estudo, que leva em conta dados oficiais de 2009, um em cada sete em cada dez municípios do país avançaram em relação ao levantamento anterior. O estudo começou em 2008, comparando os anos de 2005 e 2000.

Do total, 63% das cidades do país foram consideradas como desenvolvimento moderado ou alto.

O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada localidade. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.

A expectativa é que só em 2037 os municípios do país garantam à população brasileira atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e maior inserção no mercado formal de trabalho, diz a pesquisa.

Concentração
A concentração, contudo, continua. Das 15 melhores cidades em qualidade de vida, 14 estão em São Paulo. E pela primeira vez apareceu na lista um município do Centro-oeste, Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso.

“Há realmente um fortalecimento, uma consolidação, do Centro-oeste como um grande novo Sudeste. Esses municípios têm tido recentemente um grande aumento de renda e geração de emprego, o que, na verdade, explica grande parte deste resultado”, diz Luciana de Sá, coordenadora da pesquisa.

A cidade de Japeri, na Baixada Fluminense, teve a pior classificação no estado do Rio de Janeiro na pesquisa sobre desenvolvimento municipal.

O estudo transforma numa nota o que cada morador já sente no dia a dia, levando em conta itens fundamentais para a qualidade de vida, como educação, saúde, emprego e renda, qual a nota que cada cidade brasileira merece. Todos os 5.564 municípios brasileiros foram analisados no levantamento da Firjan.

Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/cidades-do-norte-tem-20-anos-de-atraso-sobre-do-sudeste-diz-firjan.html

Alunos têm até as 17 horas deste sábado para sair da reitoria da USP


SÃO PAULO – Os estudantes que ocupam o prédio da reitoria da USP têm até as 17h de amanhã para deixar o local, na zona oeste de São Paulo. O prazo começou a valer a partir da notificação da liminar que determinou, ontem, a reintegração de posse do edifício. O documento foi levado nesta sexta-feira pelo oficial de Justiça Valdemir Maciel.

O mandado estabelece que a desocupação seja realizada sem violência e deve envolver a participação de representantes dos ocupantes e da reitoria. Caso seja ultrapassado o prazo de 24 horas para negociações, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública Central, autorizou o uso da força policial.

Nenhum estudante aceitou receber em mãos a notificação judicial. Maciel tentou entregar o documento, mas um grupo de alunos e funcionários não o deixou entrar no prédio. Com os braços dados, os manifestantes fizeram um cordão de isolamento do portão da garagem, por onde cerca de 100 pessoas invadiram o edifício na madrugada de terça para quarta-feira.

Maciel, então, passou a ler o mandado em voz alta e declarou os alunos “oficialmente intimados” – embora o grupo do lado de fora do prédio tenha vaiado o oficial de Justiça e gritado: “O senhor não está intimando ninguém. Não há ocupantes aqui”.

Conciliação

O documento lido por Maciel também convoca representantes dos ocupantes para uma audiência de conciliação amanhã, às 10h, no Fórum Hely Lopes Meirelles, na região central. Os alunos não confirmaram presença no encontro.

Pouco antes da chegada do oficial de Justiça, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e dos estudantes disseram, em entrevista, que as negociações iniciadas na manhã desta sexta com a reitoria não avançaram.

Na reunião, uma comissão de dirigentes da universidade propôs que os alunos deixassem o prédio para que fossem criados dois grupos de trabalho, com o objetivo de discutir a questão dos processos administrativos e os termos do convênio da USP com a Polícia Militar.

Os estudantes não concordaram com a oferta. Conforme decidiram na assembleia de ontem, eles só deixam a reitoria caso sejam cumpridos três “eixos políticos”: a saída da PM da universidade, a retirada dos processos contra alunos, funcionários e professores, e a revisão do convênio entre a reitoria e a secretaria estadual da Segurança Pública.

Rafael Alves, aluno de Letras e um dos ocupantes, afirmou que o reitor João Grandino Rodas será responsável pela agressão aos alunos, caso a PM seja chamada para liberar o prédio.

Em nota publicada no blog da ocupação, os estudantes dizem que “a reitoria não quis negociar”. “A negociação foi uma farsa somente para a reitoria fingir que está aberta ao diálogo.” Os alunos também reclamaram, via Twitter, que a universidade desligou a internet e a energia do prédio ocupado.

Hoje à noite os manifestantes prometem realizar uma festa “contra a repressão” na reitoria.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,alunos-tem-ate-as-17-horas-deste-sabado-para-sair-da-reitoria-da-usp,794594,0.htm

Justiça suspende anulação de 13 questões do Enem 2011


O TRF 5 suspendeu a anulação de 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011. A decisão foi proferida pelo desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima nesta sexta (4).

De acordo com a decisão, as 13 questões somente ficarão anuladas para os 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, que se submeteram à prova. Assim, “as provas serão mantidas na sua integralidade para os quase 5 milhões de estudantes que se submeteram ao exame”, segundo nota do TRF 5.

Mais razoável

De acordo com o presidente do TRF5, a solução dada por ele é a mais razoável. “A liminar considerada atinge a esfera de interesses de cerca 5 milhões de estudantes, espraiando seus efeitos para o ingresso deles nas várias universidades públicas do país, com repercussão na concessão de bolsas, na obtenção de financiamentos e na orientação de políticas públicas. O assunto é grave e influi, sim, na organização da administração”, avaliou o presidente do TRF5 na sua decisão.

“Nenhuma solução é de todo boa. Aliás, isso é próprio dos erros: quase nunca comportam solução ótima. Anular ‘somente’ as questões dos alunos beneficiados não restabelece a isonomia. É que eles continuariam a gozar, para o bem ou para o mal, de situação singular (afinal a prova, para os tais, findaria com menos questões). E certamente a solução não teria a neutralidade desejável, é dizer, o resultado não seria o mesmo, com e sem a anulação. De outro lado, anular as questões para ‘todos’ os participantes também não restauraria a igualdade violada. Como se vê, nenhuma das soluções tem condições de assegurar, em termos absolutos, a neutralidade e a isonomia desejáveis”, concluiu o magistrado.

O pedido de suspensão da liminar havia sido feito ontem (3) pela AGU (Advocacia Geral da União), através do procurador regional federal Renato Rodrigues Vieira e dos subprocuradores regionais Rodrigo Cunha Veloso e Miguel Longman.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/11/04/justica-suspende-anulacao-de-13-questoes-do-enem-2011.jhtm

Por causa de vazamento, Justiça anula 13 questões do Enem 2011


A Justiça Federal no Ceará decidiu na noite desta segunda-feira (31) anular 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011. Segundo o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) deve desconsiderar esses itens na hora da correção.

Ficam anuladas as seguintes questões no caderno amarelo e suas correspondentes nos outros cadernos: 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do primeiro dia; 113, 141, 154, 173 e 180, do segundo dia.

Pelo Twitter, o MEC (Ministério da Educação) e o Inep afirmaram que “consideram a decisão do juiz Luiz Praxedes desproporcional e arbitrária, e vão recorrer em Tribunal de Recife ainda esta semana“.

Na decisão, o juiz afirma que anular o Enem somente para os 639 alunos do Colégio Christus, como fez o MEC, “foge da lógica do razoável” e anular para todos “é algo desproporcional e implicaria um grande prejuízo.”

“Irmãs Carmelitas Descalças”

“O erro gravíssimo do instituto requerido [Inep] foi não usar questões inéditas no Enem deste ano. As questões do pré-teste jamais poderiam ser utilizadas no ano seguinte, principalmente porque não estavam lidando com instituições comandadas por Irmãs Carmelitas Descalças, e sim por entidades [escolas] com um alto grau de disputa entre elas, para angariar novos alunos”, afirma Silva.

O pedido de anulação total ou parcial do Enem 2011 foi feito pela Procuradoria da República no Estado, após a verificação de que alunos do colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso prévio a questões do exame. O Inep havia pedido dez dias para se pronunciar, mas a Justiça negou o prazo e concedeu apenas 72h, que terminaram hoje.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/10/31/justica-anula-13-questoes-do-enem-2011.jhtm

Pequena filipina simboliza o ser humano de número 7 bilhões


A Ásia, onde vivem dois terços da população mundial, recebeu simbolicamente o ser humano de número 7 bilhões, uma pequena filipina de nome Danica cujo nascimento foi celebrado em Manila e ilustra os desafios planetários de crescimento demográfico.

Foto: AP / Fonte: G1

O planeta atingiu a população de seis bilhões em 1999. Na ocasião, a ONU escolheu Adnan Nevic, um menino nascido em Sarajevo, como representante simbólico da marca. Desta vez, a ONU optou por não designar nenhuma criança com antecedência e vários países pretendiam reivindicar a efeméride.

Danica May Camacho, nascida no domingo, dois minutos antes da meia-noite, no José Fabella Memorial Hospital, um centro público da capital filipina, tem 2,5 quilos. Seus pais, Florante Camacho e Camille Dalura, foram felicitados por representantes das Nações Unidas.

“É muito bonita. Não posso acreditar que seja a habitante sete bilhões do planeta”, comentou emocionada Camille Dalura na sala de partos, invadida pela imprensa. Danica receberá uma bolsa de estudos e seus pais uma quantia em dinheiro para abrir uma loja.

“O mundo e seus sete bilhões de habitantes formam um conjunto complexo de tendências e paradoxos, mas o crescimento demográfico faz parte das verdades essenciais em escala mundial”, declarou a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) nas Filipinas, Ugochi Daniels.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/pequena-filipina-simboliza-o-ser-humano-de-numero-7-bilhoes.html

Alunos pedem fim de convênio entre USP e PM para deixarem o prédio


SÃO PAULO – Os mais de 200 alunos que invadiram o prédio da diretoria e administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Universidade de São Paulo (USP), na noite de quinta, 27, dizem que só sairão do local após a revogação do convênio da universidade com a Polícia Militar.

A informação foi repassada em nota pelo grupo na manhã desta sexta-feira, 28. De acordo com informações do Sindicato dos trabalhadores da USP (Sintusp), que apoia a reivindicação dos alunos, uma assembleia está marcada para às 18 horas desta sexta, no local, para decidir o rumo da manifestação. Os alunos colocaram blocos de concreto na rua em frente para impedir o fluxo de carros. Faixas de pano e cartazes dizem “Fora Rodas, Fora PM,” “Datena bandido”, “PMídia” e “Os policias não são trabalhadores, são os braços armados dos exploradores”.

A reitoria da USP informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não prevê ação para a retirada dos alunos que ocupam o prédio administrativo da Faculdade de Filosofia (FFLCH), seja por pedido à Justiça ou fazendo a saída negociada dos alunos. A assessoria informou que a desocupação do prédio tem que nascer de pedido da diretoria da própria FFLCH.

O Centro Acadêmico Visconde de Cairu, entidade que representa os alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, divulgou nota sobre a presença da PM no câmpus. Eles são a favor, mas dizem que “é preciso lamentar o ocorrido na última quinta-feira. De certa forma, fica nítido que tanto estudantes quanto policiais se exaltaram”.

Ocupação

Na noite desta última quinta, 27, dezenas de estudantes invadiram o mesmo edifício localizado na zona oeste da capital; segundo eles, era uma demonstração de repúdio à ação da Polícia Militar que, horas antes, abordou três universitários que portavam maconha, gerando um confronto entre as duas partes.

Alguns dos cerca de 100 alunos que tomaram o prédio afirmaram que a invasão também foi motivada pelo descontentamento em relação à gestão de João Grandino Rodas, atual reitor da Universidade de São Paulo. A invasão, segundo os estudantes, foi decidida em uma a assembleia logo após o confronto entre os cerca de 300 universitários e a Polícia Militar. Como esta sexta-feira, 28, é Dia do Funcionário Público e a próxima quarta-feira, 2, Feriado de Finados e muitos alunos acabam emendando os dias para viajar para cidades do interior onde moram , vários estudantes votaram contra a invasão por considerá-la de pouca repercussão neste momento, afinal muitos deles teriam de deixar o local para saírem da cidade.

Diversos alunos que ocupam o prédio da FFLCH foram vistos pela reportagem do estadão.com.br segurando latinhas de cerveja. Uma viatura da Guarda Universitária às 2h30 estava estacionada em frente ao prédio ocupado. Barricadas, feitas de blocos de cimento, bloqueiam as duas principais entradas do prédio. A abordagem feita por PMs a três estudantes de História da USP, que estavam com maconha no estacionamento da FFLCH, provocou quebra-quebra e protestos na noite desta quinta-feira no câmpus do Butantã, na zona oeste de São Paulo.

Patrulha

A presença de PMs na Cidade Universitária foi intensificada, por meio de convênio da universidade, após o assassinato do aluno Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, durante uma tentativa de assalto, em maio. Estudantes que estavam no protesto reclamam que a abordagem policial aos alunos no dia a dia tem sido violenta. “Esse é um dos motivos para a revolta dos estudantes”, disse um aluno que não quis se identificar.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,alunos-pedem-fim-de-convenio-entre-usp-e-pm-para-deixarem-o-predio,791764,0.htm

O que você acha sobre a presença da PM na cidade universitária? Comente abaixo e deixe sua opinião!

Outro Enem é tese estapafúrdia, diz ministro da Educação


O ministro da Educação Fernando Haddad descartou ontem a possibilidade do cancelamento de todas as provas do Enem, como pede a Procuradoria no Ceará. O pedido ocorreu após alunos de uma escola de Fortaleza terem tido acesso a parte das questões antes da prova.

A informação é da reportagem de Natália Cancian publicada na edição deste domingo da Folha.

Para Haddad, há apenas duas possibilidades em discussão: a anulação das 14 questões que foram apresentadas a alunos do colégio Christus e a reaplicação do exame para esses alunos. O MEC prefere a segunda por considerar que o problema se restringiu “a um grupo pequeno”.

A Justiça Federal no Ceará deu até amanhã para o Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem) se manifestar sobre pedido do Ministério Público Federal, que quer a suspensão do exame nacional no país ou a anulação das questões vazadas.

Leia a notícia completa: http://www1.folha.uol.com.br/saber/999046-outro-enem-e-tese-estapafurdia-diz-ministro-da-educacao.shtml

Matemática e redação devem ser separadas no próximo Enem


O  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) disse que está estudando colocar a prova de matemática e a reação em dias diferentes no Enem.

Essa questão foi levantada depois que muitos candidatos, que realizaram a prova neste último final de semana (22 e 23), se queixaram por considerar o segundo dia de provas (linguagens, matemática e redação), o mais cansativo, na qual o aluno tinha até 5h30 para realizar essa segunda parte do exame.

Além disso, o órgão também avalia colocar mais espaço no caderno de provas para que o candidato possa fazer anotações e cálculos. Entretanto, afirmou que número de questões não deve mudar, permanecendo 180 perguntas distribuídas em quatro categorias: ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens e códigos.

“Aprimorar o Enem  é meta do Inep e essas questões estão sendo analisadas. Essa questão do segundo dia de prova ficar muito exaustivo está sendo avaliado por especialistas, porém a redução de questões não é compatível com a avaliação pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite avaliar melhor o que o participante assimilou durante os anos de ensino e exige um maior número de questões”, afirmou o Inep em nota enviada ao portal G1.

Outro fator em análise é tornar o Enem obrigatório para todos os alunos que estão terminando o ensino médio. Essa questão está sendo avaliada pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

Lápis e borracha são itens que deverão continuar sendo proibidos durante a prova, pois, segundo o Inep, comprometem a segurança do exame.

A alimentação e hidratação dos alunos durante a prova devem ter regras esclarecidas para o próximo Enem, já que todos os anos muitos alunos levam o que comer e beber enquanto fazem a prova e nunca se sabe se de fato essa prática é permitida, nem mesmo os fiscais.

No ano que vem haverá duas edições do Enem, a primeira já está marcada para os dias 28 e 29 de abril. A medida, segundo o Inep, deve diminuir gradativamente o número de faltosos do exame. Só nesta última edição, cerca de 1,4 milhão de candidatos, aproximadamente 26,4%, não compareceram a prova.